terça-feira, 29 de março de 2011

Sem relatos.

“Todo colégio tem feira de profissões, ela não servem para nada, mas os pontos que a gente ganha para inserir cultura nas mentes vazias é a parte mais empolgante.”
              Engraçado, mas são tantas coisas que acontecem que até me parece normal, eu fico pensando no que escrever, o que vale a pena escrever, mas não encontro nada, é tudo tão, normal de fato, o blog fica em hiatus e por mais que eu queira escrever eu não sei o que, e quando sei, penso que não devo, eu não me importo com visitas, me importo com comentários, por que como poderia eu saber o que é bom de ler, em que assunto devo investir se os leitores não falam? Uma coisa eu aprendi, quando eu criar um bom post, eu tenho de salvar e postar imediatamente, por que se minha mãe desligar o PC novamente eu juro que alguém receberá agressões infundadas.

              Nesse sábado eu fui a um show, mais um daqueles em que tocam milhares de bandas da região, que a galera bate cabeça e me leva involuntariamente para as rodinhas mortais citadas no post numero... enfim, eu levei R$: 20,00, o ingresso era R$: 12,00 e comprei 3 refrigerante de R$: 3,00, voltei para casa com R$ 23,45, sem perguntas, eu não sou da organização mas fiquei na porta vendendo ingressos, foi chato? Foi o melhor, ver quem entra quem sai comandar tudo, dar ordem em quem faz parte do evento, barrar certas namoradas de certos organizadores quando na verdade eu sou apenas... uma cliente, hahaha, eu me amo, (estou ouvindo ‘A view to a kill’ agora, achei que valia  apena o relato, é legal...) milagrosamente tinha tanto Boff, nossa, mais para o meio do evento, dois rapazes queriam entrar gratuitamente apenas para falar com os amigos que estavam inclusive tocando no momento, eu sei que era verdade, mas não deixei ele entrar, depois mudei de idéia e disse que ele deveria voltar com o cara da banda para provar que era convidado (só entravam de graça convidados, e deviam ter o nome na lista), esse cara era meio que, muito, mas muito mesmo gato, tipo, melhor que o Pitt, ele entrou, mas voltou depois de 2min e ficou conversando comigo (agora estou ouvindo Butterfly Butterfly), a gente demora a aceitar, um cara daqueles nunca olharia para mim, mas ele me deu seu numero e e-mail, inaceitável, é muita areia para meu caminhãozinho da playmobil, mas como diria um amigo meu, a gente faz várias viagens.


              Hoje houve uma feira de profissões no meu colégio, nós falamos de música, por quê? Por que nós somos vagabs e não fazemos nada, brinquei, por eu faço isso e é bem mais fácil falar de algo que se faz, todo colégio tem feira de profissões, ela não serve para nada, mas os pontos que a gente ganha para inserir cultura nas mentes vazias é a parte mais empolgante, eu levei alguns LP’s meus, levei a guitarra, roubei a TV 42 do colégio e coloquei um DVD para tocar (A-ha Homecoming, at Valhal), umas notinhas musicais nas paredes para enfeitar (que também eram minhas), todos com camisas de bandas (que. eram minhas) e uma guitarra com microfone que era... meu também, eu meio que fiz tudo, certo, mas eu não cantei, oras, deviam me pagar por isso, não, estou brincando, só que eles chegaram coma caixa de som lá, montaram tudo e pronto, você canta, eu já estava alteradamente cansada, eu levei tudo, fiz tudo ainda ia ter que dar showzinho? Só acompanhei umas músicas (a verdade, eu não toco a um bom tempo, minhas unhas estão grandes, eu não lembrava nada), mas saiu um A-hazinho, um Beat it, um nirvaninha, enfim, acho que tiramos nota máxima, acho também que ninguém vai querer seguir a carreira de musico naquele colégio, e também acho que eles pensam que eu sou star...se soubessem da minha falta de talento, é só imagem mesmo gatos, teoria é comigo mesma, mas na prática, nem queiram ouvir, ainda bem que você não me conhece pessoalmente, eu não canto nem para mim mesma, e tocar...uau, aquilo foi só para ganhar ponto mesmo, e diante da falta de conhecimento musical daquelas pessoas, eles nem notaram o quanto era ruim, bom, mas eu sigo assim perfeccionista até o dia em que eu me matar por não estar satisfeita comigo para o mundo, beijos nas amídalas, até a próxima.

R.I.P Liz Taylor

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